Bom, já sabemos que Automação Industrial é um sistema formado por equipamentos eletrônicos ou mecânicos que controlam seu funcionamento e que Automação Fixa diz respeito a um sistema que realiza repetidamente uma única tarefa, certo?
Então, no post de hoje, vamos dar continuidade a essa série e abordar a Automação Programada.
O que é, como funciona, em quais situações é viável e como colocar em prática na sua linha de produção.
Vamos lá?
O que é a automação programada?
Enquanto na Automação Fixa, que abordamos no post anterior, a máquina realiza uma única e específica tarefa, na Automação programada é possível alterar sua programação e criar uma sequência de operações diferentes para fabricar peças com configurações variadas.
Essa sequência de operações é programada de acordo com os tipos e quantidades de peças que devem ser produzidas. Aí, no final da produção de um lote, o sistema é reprogramado e configurações como tamanho, velocidade e temperatura são reajustados para dar início a uma nova sequência produtiva.
Lembrando que, o tempo previsto para a produção de um lote deve considerar o tempo dedicado a esses ajustes.
Qual o objetivo deste tipo de automação?
O objetivo da automação programada é promover uma linha de produção mais flexível e disponível para fabricar em diferentes configurações.
Em quais segmentos é viável aplicar a automação programada?
A automação é indicada para linhas com taxas de produção inferiores à automação fixa.
É ideal para produção por lotes, a exemplo da Produção Nivelada (ou Heijunka), que fabrica forma intercalada a fim de conseguir não só atender a demanda solicitada, como permitir que a linha tenha flexibilidade para absorver pedidos de última hora com outras configurações.
Ou seja, é um modelo de automação perfeito para uma linha com muita oscilação de pedidos.